terça-feira, 10 de julho de 2007

Coisas que não estão certas, parte 1 de 3: iPhone

iPhone, iPhone, iPhone. É só o que se ouve falar nas ultimas semanas. Antes do lançamento era todo mundo dizendo que queria, mesmo sem ter pego um na mão. E depois a internet ficou inundada de reviews dizendo o quão maravilhoso é o iPhone.

Verdade seja dita, o iPhone é realmente uma revolução em termos de interface com o usuário. Muitos outros aparelhos já usavam touch screen bem antes do iPhone, mas nenhum conseguiu fazer algo tão incrível quanto a Apple.

Então vem uma questão, e se o iPhone tivesse sido inventado por uma empresa que não fosse a Apple? Certamente ainda seria um produto incrível, mas certamente também não teria todo esse furor em volta do seu lançamento. Muita gente cultua a Apple, e confia que seus produtos são incríveis, mesmo antes de ter um nas mão, e isso ajudou bastante nesse lançamento.

Mas o fato é que na prática, o iPhone é inferior que outros aparelhos móveis high end do mercado. A interface multi toutch e a tela 3,5 polegadas são as características que o iPhone leva vantagem quando se comparado a um smartphone da série N da Nókia. Só que faltam para o iPhone as centenas de aplicativos que os aparelhos com Symbian possuem, a qualidade de telefonia celular que a Nokia consegue ter, entre outras funções básicas de um "telefone celular" como mandar MMS. Isso explica o porque das propagandas do iPhone serem focadas na interface e não mostrar por exemplo a performance da camera digital. O que ele tem de melhor é a interface, o resto é tão deficiente quanto ao de celulares baratos que temos no Brasil.

Hoje, para mim o aparelho de telefonia móvel mais avançado que existe é o Nokia N95. Esse sim não fica devendo em nada para nenhum concorrente, e possui recursos pouco usuais como GPS e saída para televisão. Certamente a Apple sabe das limitações do iPhone e acredito que logo eles lançarão um iPhone 2.0 com funções aprimoradas.

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